12 DICAS PARA VIAJAR SOZINHO

Peguei esse post em um blog super legal, visitem: RODEI


Planejamento é tudo. Não aposte no romantismo das viagens sem rumo, não é todo mundo que tem a sorte e o jogo de cintura dos mais experientes. Reservar hotel quando não se conhece o destino é essencial, da mesma forma que se tenta evitar ao máximo chegar depois do anoitecer em uma nova cidade. Saiba os lugares onde você pretende ir e saiba também como dizer e escrever o nome de estações, monumentos e pontos turísticos em inglês e na língua local. Você pode poupar horas preciosas se souber que a estação sul de Bruxelas chama zuid para uns e midi para outros.
Mantenha uma pasta de comprovantes organizada. Carregue uma pasta com as reservas, passagens, notas fiscais de pagamentos realizados no Brasil e tudo que deponha a seu favor na hora de pagar o menor preço combinado.
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Mantenha um caderno de anotações. Tenha sempre em mãos não só o destino final de seu trem, mas também o horário de chegada e as últimas duas ou três paradas que antecedem a sua. Saber o itinerário completo da linha não deixará ninguém parar em uma cidade completamente diferente da planejada, mesmo que você decida dar uma cochilada.
Escolha o gostinho de quero mais. Opte por conhecer as mais ou menos esperadas cidades em um tempo justo, sem medo de deixar algumas estátuas, fachadas e fontes passarem despercebidas. Se você não tiver objetivos específicos, para grandes cidades bastam três ou quatro noites. Para cidades lindas, porém pequenas, bastam duas noites
Saiba dizer as palavras mágicas, mas lembre que inglês é essencial. É impressionante como um “por favor”, “bom dia” ou “com licença” na língua local podem fazer milagres. De resto, não se preocupe
Tenha sempre dinheiro vivo em mãos. Não importa quantas pessoas tentem te convencer do contrário, cash é sempre o melhor negócio e o que provem mais segurança. Que o tal do cartão pré-pago é uma delícia ninguém discorda, mas às 11 da noite em uma estação deserta nada melhor do que o bom e velho dinheiro vivo. Nunca deixe de entrar em um país sem o mínimo de moeda local: a segurança de poder pegar um táxi ou transporte público o quanto antes não tem preço. Outra: antes de sair do Brasil, saiba exatamente quanto você tem/pretende gastar ao dia. Pergunte aos amigos que já viajaram, mas lembre-se: calcule sempre 20% a mais do que a maioria o aconselha a levar.
Confira tudo, sempre. Confira o que você deixou exposto no quarto do hotel, o que leva na mala e o que saiu carregando nos bolsos antes de começar o dia – mas, principalmente, confira o troco, a conversão e a nota do cartão antes de assiná-la. A capital de República Tcheca é maravilhosa, mas passar turista para trás é uma forma carinhosa de dizer “sorria, você está em Praga”.
Em estação de trem, todo cuidado é pouco. Se for possível deixar a mochila para frente, faça. Nunca ande com carteira nos bolsos de trás da calça. Aliás, bolso de trás foi usado para guardar mapa descartável e nada mais. Máquina, carteira, celular e porta-moedas, tudo isso vai nos dois bolsos da frente. Não é necessário chegar com aquela tradicional antecedência brasileira de quem desconfia de transporte público: a plataforma da qual seu trem sairá dificilmente estará disponível com mais de 30 minutos do embarque. Com ciganas, mal-encarados e todo tipo de pidão, o melhor é mal responder. Murmure um “no” com ar de quem não fala inglês e continue seguindo em frente. Nunca dê papo: dar papo e negar dinheiro é falta grave.
Dois conversores e alguns cadeados. Tirando Londres que estraga o esquema de todo o resto, os países da Europa possuem a mesma tomada nas paredes – dois furos redondos e um pino no meio (ou variações adaptáveis disso, como no caso da Itália, que apesar de serem diferentes não requerem transformador). Enfim: tenha sempre dois conversores Europa-América para não precisar optar entre carregar a máquina ou usar o laptop. Sobre cadeados, lembre de não deixar de usá-los no hotel ou albergue. Não existe cofre melhor do que uma mala fechada e lacrada. Outra coisa: tenha também aqueles cadeados com barbantes de ferro para prender a mala em estruturas fixas. É mais confortável dormir 16 horas em um vagão e sua mala em outro quando não existe o risco de ser roubado.
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Celular? Celular! Nada melhor do que poder mandar e receber mensagens para o Brasil via SMS. Acredite: não existe chocolate quente que supere uma mensagem recebida depois de um dia vagando por uma Coimbra deserta e chuvosa.
Livro, iPod, iPad, caderno com lápis e borracha. Tem gente que é de escrever, tem gente que é de ler. Como em vários países não existe a lei da gorjeta, não existe também aquela cultura do comer rápido e liberar a mesa (aliás, metade do prazer está no que você faz antes ou depois de chegar o prato). Lembre-se: o melhor ponto turístico é aquele que te faz bem.
Camisa da Seleção na mala. Pintou solidão? Taca uma camisa verde e amarela no corpo e parta para a região mais turística da cidade. Conte até dez e faça um novo amigo! Coração aberto, sempre! Ofereça-se para tirar foto, peça que tirem a sua. Converse. Hotel que disponibiliza internet no conforto do quarto é uma delícia, mas lembre-se que é no lobby que a gente faz as melhores amizades.

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